Criação- Um fio de imensa malha

A arte sempre foi para mim como um "ser" muito original. Um misto de fantasia, um pouco de sonho, um simbolo de orgia, de mitologia, de beleza, de pureza, em fim, um pouco de tudo que podemos imaginar e o que o nosso inquieto inconsciente programa e faz.
No universo da Arte por assim dizer, através dos séculos e séculos foram desfilando inúmeros talentosoa gênios, tantos valores que valeria citar pelo menos alguns deles, mas seria cruel no esquecimento ao deixar tantos outros para comentar. Então prefiro inicialmente chamar atenção para a escolaridade básica para quem já conhece ou desconhece, pelo menos um pouco da história da Arte. Mas não vou seguir avante um discurso de valores nesta minha primeira apresentação, e, nem tenho capacidade para dizer sobre valores neste momento, quero sim mostrar a necessidade da arte em nossas vidas.
Ela que embala nossos dias, nossos sentidos, alivia as nossas tensões, nos serve de terapia, ajuda-nos a viver e mostrar a luz que o nossos olhos podem ver.
E porque não falar de Criação?- A Criação artística pode se dizer é tão ampla como o próspero viver- Como um fio de uma imensa malha. Perguntar sobre o tema, responder questões, representam, talvez, possibilidades de redimensionar problemas de viver-criar.
As descobertas que fazemos durante o trabalho ou os momentos intuitivos da inspiração nos apontam novos rumos, novas soluções, ocorrendo justamente quando delas precisamos, noque se refere aos acasos na criação.
Hoje, as tantas informações, meios de comunicação como a TV, a Internet, a linguagem pictórica se transforma, nos enlevam ao longo de um ceto percurso para os temas criativos (a partir do impressionistmo).
Vejamos as grandes fotografias: O artista pôde ser visto através dos tempos,sem a existência do recurso fotográfico como um autêntico criador através do seu esforço de retratar muitas pictóricamente o modelo a sua frente (muitas vezes encomenda de mecenas no passado histórico).Hoje, cada recurso tem o seu lugar e o artista para relatar pictoricamente um modelo não nececita fielmente dedicar-se a fazê-lo na fiel cópia fotográfica. Ao invé de recriar o que vê, cria o que já viu com eficaz semelhança.
Então, a memória fotográfica de cada um em seu potencial ou mesmo a reeleitura do que se vê, é um eficaz remédio, e pode resultar numa criação artística bem sucedida.
Outro meio aborda a participação dos computadores, que reconhecidamente merece louvores como instrumentos dos mais eficientes e fantásticos na área científica. Contudo em termos de linguagem artística deve-se exaltar a expressividade que cada um tem de conhecer, pensar e agir e assim, simultaneamente, sem lógicas matemáticas envolver na criação a sensualidade e inspiração, a epiritualidade da vida.

Neyde Noronha
Niterói, outono de 2007